Botox

A Toxina Botulínica é uma proteína de origem biológica é uma substância purificada, estéril e liofilizada derivada de uma bactéria (clostrídium botulínium).
Essa neurotoxina produzia hoje em dia, tem sete tipos (A, B, C, D, E, G) sendo a tipo A, a mais potente e mais usada na medicina atualmente.

Seu uso em humano ocorreu por volta de 1980, para tratamento de estrabismo.
O uso dermatológico (para suavização de rugas) tornou-se conhecido mundialmente após os trabalhos e publicação do casal, Alastair Carruthers e Jean Carruthers, do Canadá, em 1991; ela oftalmologista e ele dermatologista. Justamente pela correlação das especialidades com a toxina é que pela primeira vez observaram e descreveram seus efeitos benéficos para suavizar rugas frontais e pés de galinha.

A dose máxima usada na dermatologia vai de 50 Un, à aproximadamente 300 Un por pessoa, sendo na neurologia, para espasmos e na oftalmologia, para estrabismo aproximadamente 1200 unidades ou mais por pessoa. Daí a grande segurança do uso cosmético.

A ação da toxina botulínica se faz relaxando a contração muscular por um bloqueio de liberação da acetilcolina na junção neuromuscular desencadeando esse relaxamento temporário.

Seu efeito já começa a ser notado entre o segundo e o terceiro dia e aumenta gradativamente até o décimo dia. Esse efeito máximo durante um à dois meses começa a involuir gradativamente nos meses subsequentes até o músculo voltar a sua função normal. Quando deverá ser reaplicado.

Já se tem trabalhos mostrando que a reaplicação constante da toxina “educa” a musculatura a ficar mais “suave”; isto é, os períodos de melhora vão se mantendo maiores. E também já se sabe que quanto menos contrairmos esses músculos, mais haverá naquele local da ruga, uma neoformação de fibras colágenas.